1 – Pense nos lugares para onde você quer viajar
Quando você tem em mente os lugares que pretende visitar, pode pesquisar, periodicamente, quanto custa a passagem para lá. Assim, você passa a ter uma ideia de quando o valor tá absurdo e de quando o valor está baixo e vale a pena comprar. Por exemplo, eu já vi passagem para a Cidade do Cabo, na África do Sul, por R$ 1.900 e também já vi, para o mesmo mês (mas em anos diferentes) por R$ 5.000. Assim, consigo ter uma noção do valor que vale a pena pagar.
É importante fazer essa busca para o mês que você pretende ir. Não adianta pesquisar preço de passagem para meses de baixa temporada sabendo que você vai viajar em alta :-).
2 – Quanto tempo antes?
Eu costumo encontrar os melhores valores para passagens internacionais seis meses antes da viagem. Eu sempre comprei com essa antecedência e depois pesquisei o preço mais perto da data e estava sempre mais caro.
Para passagens nacionais, eu acho melhor comprar com três ou quatro meses de antecedência. Antes disso, os preços costumam ser mais altos.
3 – Que tipo de passagem comprar?
Se você vai e volta pela mesma cidade, compre a passagem tradicional de ida e volta. Se você for começar a viagem em uma cidade e terminar em outra, compre a passagem para múltiplos destinos. Alguns sites de busca e de companhias aéreas chamam de multi-destinos ou várias cidades.
Então, se você pretende ir a Paris, pegar um trem para Londres e voltar para o Brasil, o ideal é comprar os trechos: SUA CIDADE – PARIS / LONDRES – SUA CIDADE. Não faz sentido perder tempo de viagem voltando para Paris e gastando dinheiro com mais um trecho de trem. Você evita stress (não esqueça que está de férias) e não precisa planejar como voltar para a primeira cidade a tempo de pegar o voo de volta.
Isso funciona também para quando os trechos entre as cidades serão feitos de avião e não só de trem. Na minha primeira viagem à Europa eu fui para Portugal, Espanha e França da seguinte maneira: RIO DE JANEIRO – LISBOA / aluguei um carro para ir até o Porto / PORTO – BARCELONA / BARCELONA – PARIS / PARIS – RIO DE JANEIRO. Tudo dentro de um mesmo bilhete.
E, por incrível que pareça, a passagem não saiu mais cara por causa disso rs.
Você também pode simular combinações diferentes de qual vai ser a primeira, a segunda e quantas cidades você for visitar. Isso sim faz diferença significativa no valor: a ordem das cidades. Então, nada de preguiça. Teste várias combinações.
Eu não acho vantajoso comprar os trechos em bilhetes separados, mesmo que seja um pouco mais barato, porque as regras de bagagem mudam dependendo da cidade de origem (comprando tudo junto significa que você vai seguir as regras de bagagem para o Brasil em todos os trechos) e também porque se você perder uma conexão por atraso da companhia aérea, eles que vão se virar para te colocar em outro voo. Mas, com bilhetes separados, se o primeiro voo atrasar, você vai ter que arcar com os custos de um outro voo, já que essa segunda passagem não tem ligação nenhuma com a primeira.
4 – Dia de compra
Eu já li em alguns sites que, às terças-feiras, o valor das passagens costuma cair. Só acreditei quando constatei que é verdade rs
Eu já acompanhei o preço de passagem para Nova York durante uma semana e, na terça-feira, o valor ficou mais baixo. Se isso acontece sempre eu não sei, mas vale consultar.
5 – Em qual site comprar
Eu costumo pesquisar os preços no Skyscanner e no Decolar. Depois vejo nos sites das companhias aéreas e compro no que estiver mais barato e oferecer o melhor horário de voo de acordo com as minhas preferências, que são: não precisar madrugar para pegar um voo e, se tiver escala, não comprar passagem com escalas muito longas.
6 – Como pagar
Prefiro sair do Brasil com a viagem toda paga. Assim, me planejo melhor e, na volta, já estou livre para começar a planejar a próxima viagem 😊. Então, se o valor à vista está bem mais baixo, eu pago à vista (alguns sites como Expedia e os de algumas companhias aéreas não parcelam).
Às vezes, encontro passagem mais barata em sites que aceitam parcelamento. Nesse caso, parcelo na quantidade de vezes em que a última parcela coincida com o mês da viagem.
É assim que compro minhas passagens. Quase nunca consigo trocar milhas porque só posso viajar em alta temporada. Nesses meses, são exigidas muito mais milhas que o normal. Mas, quem tem possibilidade de viajar em baixa temporada ou tem muuuitas milhas acumuladas, pode pagar com milhas em vez de dinheiro 🙂