Eu não sou o tipo de pessoa que gosta de ficar pulando de cidade em cidade a cada dois dias. Sou aquela viajante que quer fazer tudo que puder na viagem (nunca sei quando vou poder voltar), mas sempre respeitando a regra de curtir o lugar, conhecer melhor e entender o funcionamento do local. Antes da viagem, pesquiso tudo que tem para fazer no próximo destino. Com base nisso, defino os dias que vou precisar para todas as atividade que me interessam.
Eu costumo ficar pelo menos uma semana em grandes capitais como Paris, Lisboa e Roma. Para cidades de tamanho médio como Barcelona, Florença e Amsterdam cinco dias são suficientes. Cidades menores como Veneza, Porto e Praga cabem em três dias.
Se você quiser visitar cidades vizinhas sem mudar de hotel (que é o ideal), recomendo aumentar o tempo de estadia. Costumo reservar um dia inteiro para cada deslocamento. Pisa fica perto de Florença, mas não dá para ir até lá de trem, pegar um ônibus até o centro, andar pela cidade, fazer tudo isso para voltar e ainda querer aproveitar algum atrativo na cidade de partida. Vai ser muito desgastante e no dia seguinte você não vai ter disposição para aproveitar os passeios. O sono vai bater.
Lembre-se sempre que, toda vez que fizer um deslocamento entre cidades, vai precisar fazer check-out em um lugar, check-in em outro, carregar malas, pensar em como ir do aeroporto/estação de trem até o hotel, ou seja, vai ser um dia praticamente perdido.
Em uma viagem de 15 dias à Europa, não costumo me hospedar em mais de três cidades diferentes. É o ideal, já contando com os dias de bate e volta a cidades próximas. O mundo não vai sair do lugar. Não caia na furada de visitar tantos lugares em uma viagem só a ponto de não lembrar de nada depois. Aproveite as férias e não faça delas uma correria sem fim.
